Aqueles belos olhos,
capazes de encantar outros pobres olhos
de meninas meio bobas e faze-las se apaixonar.
Apaironar por olhos tão bobos quanto.
Bobos como implicantes crianças,
que teimam em fazer-se distantes e misteriosos.
Misteriosos, curiosos.
A todo momento parece ler em você aquilo que quer ver.
Assim como dois pequenos detetives verdes,
que se comprimem e alegram quando lê em mim amores que nem eu consigo ver.
Até que se faz distante.
Até que se faz distante.
Até que me faz esquecida,
e vai ler em outra aquilo que antes leu em mim.
Texto sugerido em um trabalho de literatura: Leitura subjetiva dos olhos de alguém.
1 comentários:
Adorei!
Existem olhos que não esquecemos nunca. Ainda me lembro do belo par de olhos verdes pelo qual me encantei um dia.
Gostei do teu espaço. Voltarei.
Postar um comentário